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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Exercícios resistidos!


Os exercícios resistidos são parte integrante dos atuais programas de condicionamento físico e reabilitação, principalmente para adultos e idosos. Estes exercícios favorecem a melhora da força e resistência muscular, mantém e melhoram a massa corporal magra, melhora a coordenação, a velocidade de reação, a velocidade, o equilíbrio, previne e trata lesões e deficiências físicas.
Para que todos esses benefícios sejam atingidos é preciso que o treinamento seja fundamentado em princípios científicos e pedagógicos. Uma vez compreendidos são os responsáveis pela autonomia do treinador em poder criar suas próprias metodologias de treinamento baseado nos conhecimentos até então existentes.
Existem alguns cuidados que o treinador deve ter para trabalhar com os exercícios resistidos e estes darem um bom resultado sem causar lesões, entre eles:
  • ESPECIFICIDADE: a especificidade dos exercícios deve ir de encontro com às necessidades do praticante onde os músculos trabalhados e fortalecidos devem ser os mesmos requeridos numa atividade específica, onde o exercício para a manutenção da saúde é diferente dos de um atleta que visa o alto rendimento, que por sua vez também é diferente de um trabalhador;
  • REPETIÇÕES: cada exercício é composto por repetições, que são movimentos completos de um exercício retornando a sua posição inicial realizados continuamente sem repouso e séries que são um determinado número de repetições seguidas de um intervalo de repouso;
  • VOLUME: o volume de exercícios, ou seja, sua quantidade total, deve ser adequada ao número de séries e a freqüência semanal dos grupos musculares;Cuidado especial com os intervalos das séries : Um princípio importante a ser considerado no treinamento resistido é que não se deve treinar o mesmo grupo muscular dois dias seguidos . O intervalo de 24 a 72 horas, dependendo da intensidade do treino, é necessário para que os músculos se adaptem a sobrecarga imposta;
  • FREQUENCIA: a freqüência ideal de treinos está na dependência do nível de aptidão do praticante, tipo de treinamento, disponibilidade de tempo, recursos disponíveis e a forma como foi elaborado o treino. A freqüência mínima é a de duas vezes e quando o praticante se encontra em bom nível de treinamento pode ser de três a cinco dias;
  • SOBRECARGA: Os exercícios resistidos são graduados de acordo com o desenvolvimento da força, respeitando o ritmo constante e a máxima amplitude articular possível durante a execuçã;
  • INTENSIDADE: Nos exercícios resistidos a intensidade de trabalho é dosada principalmente pela carga e pelos intervalos entre as séries, a velocidade não é frequêntemente utilizada como parâmetro de controle pois, prioriza-se uma boa eficiência mecânica;
  • VELOCIDADE: Geralmente os exercícios resistidos são executados com velocidades lentas para que se garanta maior segurança.
Agora o mais importante para todos os treinamentos: Toda melhora de performance está fundamentada nos princípios científicos que regem a metodologia, planificação, organização e controle do treinamento.

FONTE:
Texto - www.efedeportes.com;
Imagem - www.gutierrezfitness.com.br/

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Qualidade de vida!

Recentemente, a relação atividade física e saúde vêm sendo gradualmente substituídas pelo enfoque da qualidade de vida, o qual tem sido incorporado ao discurso da Educação Física e das Ciências do Esporte. Tem, na relação positiva estabelecida entre atividade física e melhores padrões de qualidade de vida, sua maior expressão.
Observam-se, nos eventos científicos, nacionais e internacionais, realizados nos últimos anos, a ênfase dada a esta relação. Muitas são as declarações documentadas neste sentido.
O Simpósio Internacional de Ciências do esporte realizado em São Paulo em outubro de 1998, promovido pelo CELAFISCS com o tema Atividade Física : passaporte para a saúde, privilegiou em seu programa oficial a relação saúde/atividade física/qualidade de vida destacando os seus aspectos funcionais e anatomo-funcionais.
Os resumos e conferências publicadas nos anais do Congresso Mundial da AIESEP realizado no Rio de Janeiro, em janeiro de 1997, cujo tema oficial foi a Atividade Física na perspectiva da cultura e da Qualidade de Vida destacam a relação da qualidade de vida com fatores morfo-fisiológicos da atividade física.
No I Congresso Centro-Oeste de Educação Física, Esporte e Lazer, realizado em setembro de 1999, na cidade de Brasília, promovido pelas instituições de ensino superior em Educação Física da região Centro-Oeste, o tema da atividade física e saúde representou 20% dos trabalhos publicados nos anais.

A temática da atividade física e qualidade de vida foi objeto de discussão em conferências e mesas redondas. Também neste evento observa-se a ênfase dada aos aspectos biofisiológicos da relação atividade física/saúde/qualidade de vida.
Vários autores e entidades ligados à Educação Física ratificam este entendimento.
Katch & McArdle (1996) preconizam a prática de exercícios físicos regulares como fator determinante no aumento da expectativa de vida das pessoas.
A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (1999), em posicionamento oficial, sustenta que a saúde e qualidade de vida do homem podem ser preservadas e aprimoradas pela prática regular de atividade física.
Matsudo & Matsudo (1999, 2000), reiteram a prescrição de atividade física enquanto fator de prevenção de doença e melhoria da qualidade de vida.
Lima (1999) afirma que a Atividade Física tem, cada vez mais, representado um fator de Qualidade de Vida dos seres humanos, possibilitando-lhes uma maior produtividade e melhor bem-estar.
Guedes & Guedes (1995) reconhecem as vantagens da prática de atividade física regular na melhoria da qualidade de vida.
Nahas (1997) admite a relação entre a atividade física e qualidade de vida. Citando Blair (1993) & Pate (1995), o autor identifica, nas sociedades industrializadas, a atividade física enquanto fator de qualidade de vida, quer seja em termos gerais, quer seja relacionada à saúde.
Silva (1999), ao distinguir a qualidade de vida em sentido geral (aplicada ao indivíduo saudável) da qualidade de vida relacionada à saúde (aplicada ao indivíduo sabidamente doente) vincula à prática de atividade física à obtenção e preservação da qualidade de vida.
Dantas (1999), buscando responder em que medida a atividade física proporcionaria uma desejável qualidade de vida, sugere que programas de atividade física bem organizada podem suprir as diversas necessidades individuais, multiplicando as oportunidades de se obter prazer e, consequentemente, otimizar a qualidade de vida.
Lopes & Altertjum (1999) escrevem que a prática da caminhada contribui para a promoção da saúde de forma preventiva e consciente. Vêem na atividade física um importante instrumento de busca de melhor qualidade de vida.
O “Manifesto de São Paulo para a promoção de Atividades Físicas nas Américas” - publicado na Revista Brasileira Ciência e Movimento (jan./2000) - destaca a necessidade de inclusão da prática de atividade física no cotidiano das pessoas de modo a promover estilos de vida saudáveis rumo a melhoria da qualidade de vida.
Fora dos círculos acadêmicos, os meios de comunicação constantemente veiculam informações a respeito da necessidade de o homem contemporâneo melhorar sua qualidade de vida por meio da adoção de hábitos mais saudáveis em seu cotidiano.
Neste contexto, a Federação Internacional de Educação Física - FIEP, elaborou o “Manifesto Mundial de Educação Física - 2000”, o qual representa um importante acontecimento na história da Educação Física pois pretende reunir em um único documento as propostas e discussões efetivadas, no âmbito desta entidade, no decorrer do século XX..
O manifesto expressa os ideais contemporâneos de valorização da vida ativa, ou seja, ratificam a relação entre atividade física, saúde e qualidade de vida e prioriza o combate ao sedentarismo como objetivo da Educação Física (formal e não formal) por meio da educação para a saúde e para o lazer ativo de forma continuada.


FONTE

ASSUNÇÃO, O. T.; MORAIS P.P.; FONTOURA H. Relação entre atividade física, saúde e qualidade de vida. Revista Digital - Buenos Aires - v-8 - no. 52 - Setembro de 2002.

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 8 - N° 52 - Septiembre de 2002

Matéria extraída do Núcleo de psicologia do esporte e atividade física - CEPEUSP

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Atividade Física ou Exercício Físico?


Uma pergunta muito comum dos meus clientes é se tem diferença entre estas duas expressões: atividade física e exercício físico. A resposta é sim. Acho importante se conhecer estes conceitos.
Vamos aprofundar um pouquinho:
O funcionamento do corpo é mantido por um equilíbrio dinâmico que necessita de atividades para funcionar normalmente. A atividade física é uma parte integral e complexa do comportamento humano, envolvendo componentes culturais, sócio-econômicos, psicológicos e é dependente de vários fatores como o tipo de trabalho, tipo físico, personalidade, quantidade de tempo livre, possibilidades de acesso a locais e instalações esportivas etc.
A Medicina desportiva e as ciências do esporte cada vez mais aperfeiçoam a teoria sobre atividade física como pocedimento eficaz tanto de prevenção, quanto no tratamento e reabilitação das doenças causadas pelo processo industrial e automação provocadas no organismo humano, em virtude do sedentarismo e das mudanças nos hábitos de vida.

O avanço da tecnologia e a diminuição do esforço físico da vida moderna, transformou os hábitos de exercitar-se cada vez mais necessários, pois os músculos são para serem usados, quando não, ou quando usados insuficientemente, eles tendem a atrofiar.

As atividades físicas são resultantes de transformações de energia química em energia mecânica

que caracteriza a contração muscular.

Em Guedes (1995), a atividade física é definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso. Assim, a quantidade de energia necessária à realização de determinado movimento corporal deverá traduzir o nível de prática da atividade física exigido por esse mesmo movimento.

Já o exercício físico é toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem por objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física (Caspersen et alii apud Guedes, 1995).

Mesmo apresentando alguns elementos em comum, a expressão exercício físico não deve ser utilizada com conotação idêntica a atividade física. É fato que tanto o exercício físico como a atividade física implicam a realização de movimentos corporais produzidos pelos músculos esqueléticos que levam a um gasto energético, e, desde que a intensidade, a duração e a freqüência dos movimentos apresentem algum progresso, ambos demonstram igualmente relação positiva com os índices de aptidão física.
No entanto, exercício físico não é sinônimo de atividade física: o exercício é considerado uma subcategoria da atividade física. Diante dessa perspectiva, o exercício físico deverá apresentar conceito mais restritivo do que a atividade física

Hipócrates, já na sua época dizia:
"Toda parte do corpo se tornará sadia, bem desenvolvida e com envelhecimento lento se exercitadas; no entanto, se não forem exercitadas, tais partes se tornarão suscetíveis a doenças, deficientes no crescimento e envelhecerão precocemente."

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